quinta-feira, 31 de março de 2011

PENSAMENTO DO DIA!!!

“ TRANSFORMAR O SER HUMANO EM UM  SER APRENDENTE, AGENTE DE SUA PRÓPRIA APRENDIZAGEM É O PRINCIPIO BÁSICO DA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA”

AO MESTRE COM CARINHO

Ao Mestre Com Carinho

Quero aprender sua lição
Que faz tão bem pra mim
E agradecer de coração
Por você ser assim

Legal ter você aqui
Um amigo em que eu posso acreditar
Queria tanto te abraçar

Pra alcançar as estrelas não vai ser fácil
Mas se eu te pedir
Você me ensina como descobrir
Qual é o melhor caminho

Foi com você que eu aprendi
A repartir tesouros
Foi com você que eu aprendi
A respeitar os outros

Legal ter você aqui
Um amigo em que eu posso acreditar
Queria tanto te abraçar

Pra mostrar pra você
Que eu não esqueço mais essa lição
Amigo eu ofereço essa canção
Ao mestre com carinho

Pra mostrar pra você
Que eu não esqueço mais essa lição
Amigo eu ofereço essa canção
Ao mestre com carinho

PROJETO : ESTIMULANDO A PRÁTICA DA LEITURA

TÍTULO
Estimulando a Prática da Leitura correta

JUSTIFICATIVA
A finalidade deste projeto consiste em propor aos educandos do 2º ano dos 9 anos a forma correta de juntar letras, formar palavras e frases, nua leitura dinâmica, seqüenciada e prazerosa.
Quando chegam à escola, a maioria das crianças ainda não decifra códigos usados no sistema de leitura e escrita. É trabalho da escola e, em especial, dos educadores, proporcionar à criança o domínio da linguagem padrão, pois se acredita que o bom leitor se torna no futuro um cidadão mais consciente, com uma visão mais ampla do mundo, transformando a si e a sociedade na qual vive.
Ler não é apenas um ato mecânico, e aprender a ler não é só adquirir um novo código. É muito importante que, aprendendo a ler, o aluno se emocione e se integre a esse mundo, sentindo muito prazer em praticar e desenvolver o hábito da leitura. O mediador e incentivador desta leitura acontecer é o professor.
O hábito da leitura deve desenvolver-se naturalmente, de modo espontâneo e tranqüilo, mas acima de tudo interessante, para que possa ir aos poucos se solidificando e ganhando um especial espaço na vida diária dos alunos. Para que este hábito se torne eficaz, é básico e necessário que a escola assuma seu papel de formadora e construtora de ótimos leitores. É através da leitura que o ser humano terá acesso aos bens culturais já produzidos e registrados pela escrita e abrir as portas para a compreensão do mundo que cerca o aluno.
Segundo Paulo Freire, a leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não pode prescindir da continuidade da leitura daquela linguagem a realidade se prendem dinamicamente.
Ler é
“ver o que está escrito; interpretar por meio da leitura; decifrar; compreender o que está escondido por uma sigla exterior; descobrir. Todas estas definições finalmente implicam a existência de um leitor, de um código e de um autor. (GADOTTI, p.08).

Ler não é apenas passar os olhos por algo escrito. Ler significa ser questionado e questionar o mundo; significa relacionar a satisfação proporcionada pela resposta com o custo da pesquisa realizada no texto; é explorar a escrita; há atribuição de um significado ao texto escrito.
“A leitura da palavra é sempre precedida da leitura do mundo”, afirma Freire (1994, p.6). E aprender a ler, a alfabetizar-se, a produzir textos, é aprender a fazer a leitura do mundo, associar o texto ao contexto social a que se refere, numa relação viva que associa leitura, linguagem e realidade. Com isso se pretende que os educandos expandam seus conhecimentos, aperfeiçoem suas ações e estimulem sua curiosidade levando-o a um conhecimento ilimitado.
Verificando que os alunos observados do 2º ano tem pouco contato com a leitura no ambiente familiar e nas aulas apresentam dificuldade em juntar letras para acontecer a leitura correta e posteriormente a escrita, procurou-se criar e executar um projeto com atividades diversas que venham de encontro do despertar em cada aluno, a leitura correta e o gesto do ler diário, tanto na escola como no seio familiar.

OBJETIVO GERAL
Estimular a prática prazerosa da leitura correta.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Estimular o gosto pela leitura vivenciando emoções, fantasias e imaginação;
- Desenvolver as capacidades das habilidades lingüísticas: falar, executar, ler, desenhar e escrever;
- Posicionar-se criticamente diante dos textos lidos, reconhecendo conteúdos neles vivenciados;
- Ler palavras, frases e textos, atribuindo-lhes os sentidos adequados;
- Enriquecer o vocabulário melhorando sua estrutura gramatical;
- Construir novos significados sobre os conteúdos de aprendizagem propostos;
- Desenvolver naturalmente hábitos diários da leitura;
- Despertar o prazer pela leitura através de diversas fontes bibliográficas;
- Praticar leituras orais com desenvoltura e expressão;
- Oportunizar a escrita correta;
- Interpretar de forma oral e escrita diversos temas lidos;
- Estimular a atenção e o raciocínio;
- Desenvolver habilidades de observar, comparar, descrever, classificar e seqüênciar;
- Valorizar a família e a escola;
- Praticar hábitos de higiene.

CONTEÚDOS
Desejando proporcionar materiais adequados e um ambiente propicio para a prática da leitura correta e prazerosa, os critérios a seguir relacionados serão propostos e cevados a efeito. São eles:
- Aprimoramento da leitura e escrita;
- Leitura, compreensão e interpretação;
- Elaboração de frases;
- Formação e separação de silabas;
- Música, pintura, cantos, recortes, colagens e dobraduras;
- Oralidade;
- Habilidades motoras;
- Jogos e brincadeiras;
- Leitura e escrita de números até cem;
- Antecessor e sucessor;
- Números pares e impares;
- Dezena e centena;
- Adição e subtração;
- Importância da família e escola;
- Datas comemorativas;
- Dias da semana;
- Estações do ano;
- Hábitos de higiene.

METODOLOGIA
Acredita-se que é na escola, na sala de aula, que se propicia o ambiente privilegiado para a aprendizagem e a prática da leitura correta. O educador tem a tarefa de observar, planejar e proporcionar ambientes, bibliografias, e atividades orais e escritas que conduzam as crianças a mergulhar em um mundo maravilhoso de contos de fadas, proporcionando a liberdade de expressão.
Cabe também ao educador consciente a responsabilidade de introduzir na criança que a leitura é uma fonte inesgotável de conhecimento e que ela pode acontecer desde uma simples diversão, fazendo leitura de histórias, pesquisas bibliográficas e Internet.
Conforme diz Bamberger (1995, p.31),

“A pessoa que sabe ler não só viaja para outros paises, como também no passado, no futuro, no mundo da tecnologia, na natureza, no espaço externo. Também descobre o caminho para a parte mais intima do coração humano e possa conhecer melhor os outros.”

A leitura é um mundo de sonhos e desafios que nos trazem o novo, o desconhecido e a possibilidade de encontrar os elos que vêem as faces do mundo para podermos compreendê-las. Ler é textualizar, é compreender o mundo fora das paredes da escola.

Ler para as crianças, ler junto com as crianças, permitir que todas leiam, que escolham seus livros, seus estilos, que desistam do livro que inicialmente pensaram ler, que peguem mais de um livro ao mesmo tempo, que se emocionem, que leiam em voz alta, que silenciam, que freqüentem bibliotecas [...], que contem e leiam histórias para os outros, mais e muito mais. Todas estas atividades envolvem alunos e professores, nas fascinantes viagens que o universo da leitura nos propicia. (BRASIL, 1999, p.124).

AVALIAÇÃO
Em matéria de avaliação, assunto sempre polêmico, a preocupação dos educadores não deve ser apenas em como avaliar e o que fazer com os resultados que dela se obtém, mas saber usando-a, o que se pode fazer pelo aluno, de modo que possa atingir em sua plenitude a condição de pessoa.
 A avaliação faz parte do nosso cotidiano, enquanto pessoas; não há então porque não exercitá-la na escola, desde as séries iniciais.

A avaliação é inerente e imprescindível, durante todo o processo educativo que se realiza em constante trabalho de ação-reflexão-ação, porque educar é fazer ato de sujeito, é problematizar o mundo em que vivemos para superar contradições [...] e recriá-lo constantemente. (GADOTTI, 1984, p.90)

Avaliar implica a disposição de escolher. É a possibilidade de tornar uma situação da forma como ela se apresenta; satisfatória ou insatisfatória, agradável ou desagradável, bonita ou feia. Avaliar um educando é acolhê-lo no seu ser e no seu modo de ser, como está e a partir daí decidir o que fazer. A disposição em acolher é um estado psicológico oposto à exclusão.
O ato de avaliar não impositivo é um ato dialógico, amoroso e construtivo. É um ato auxiliar de uma vida melhor. Conforme Rabelo:

Uma avaliação só é produtivamente possível se realizada como um dos elementos de um processo de ensino e de aprendizagem [...]. As alterações no processo de avaliação poderão conduzir a uma transformação no processo de ensinar.

Na avaliação escolar, além de acolher um ser humano, diagnosticar e planejar, precisa-se levar em consideração a proposta pedagógica da escola baseada nos dominós cognitivo, psicomotor, afetivo e social do educando. “O ato avaliativo só se completará com a tomada de decisão do que fazer com a situação diagnosticada”.
Sabe-se que a avaliação não se encerra, não é neutra, ela indica caminhos mais adequados e satisfatórios para uma ação que está em curso. Portanto, este projeto será considerado satisfatório se os educando conhecerem e diferenciarem o alfabeto, aprimorarem a leitura e a escrita, compreenderem e interpretarem corretamente, seqüenciarem a numeração e cálculos, valorizarem sua família e escola onde estão inseridos, praticarem hábitos de higiene alimentar e corporal, demonstrarem mais maturidade e habilidade em todas as atividades educativas.
Esta avaliação acontecerá diária e constantemente, através de observações, ditados, oralidade e correções necessárias visando ajudar, incluir o educando na aprendizagem aprovativa.
Conforme a proposta político-pedagógica desta escola, a avaliação deverá ser coerente com ela e com o trabalho realizado pelo professor em sala de aula considerando as atividades educativas, a construção do conhecimento e a aquisição de competências. “Na avaliação não há submissão, mas liberdade. Não há medo, mas espontaneidade e busca. Não há chegada definitiva, mas travessia permanente, em busca do melhor. Sempre!”






















BILIOGRAFIA

BASSEDAS, Eulália; HUGET, T.; SOLÉ, I. Aprender e Ensinar na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 1999.

BATITUCI, Graça. A maneira lúdica de ensinar. Minas Gerais: FAPI, 2001. V. 4.

CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetizando sem o bá-bé-bi-bó-bu. São Paulo: Scipione, 1999.

CAPUTO, Ruth Rozendo. Ciranda das Letras. São Paulo: Ciranda Cultural, 2007.

MENDONÇA, Waldirene Dias. Alfabetização silábica: um novo olhar e um novo fazer!. Minas Gerais: Claranto Editora, 2007.

MORI, Iracema. Viver e Aprender: Matemática. São Paulo: Saraiva, 2004.

PASSOS, Célia; SILVA, Zeneide. Eu gosto de Matemática. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1996.

SILVA, Vera M. Lima e; MARQUES, Flávia. Atividades para todo o dia: Matemática. São Paulo: Mucédula e CIA, 2008. V. 1.