sexta-feira, 10 de junho de 2011

LEITURA MULTIMIDIAL

MÚSICA : A CARNE
ELZA SOARES

A carne mais barata do mercado é a carne negra
5x

Que vai de graça pro presídio
E para debaixo de plástico
Que vai de graça pro subemprego
E pros hospitais psiquiátricos

A carne mais barata do mercado é a carne negra (5x)

Que fez e faz história
Segurando esse país no braço
O cabra aqui não se sente revoltado
Porque o revólver já está engatilhado
E o vingador é lento
Mas muito bem intencionado
E esse país
Vai deixando todo mundo preto
E o cabelo esticado

Mas mesmo assim
Ainda guardo o direito
De algum antepassado da cor
Brigar sutilmente por respeito
Brigar bravamente por respeito
Brigar por justiça e por respeito
De algum antepassado da cor
Brigar, brigar, brigar

A carne mais barata do mercado é a carne negra (5x)

LEITURA MULTIMIDIAL

MENINO NEGRO 



Menino negro
Que tem cor de noite escura
E nessa noite em brumas
Um abrigo procura.


Menino
Nasceu negro
Na favela do mundo…


Menino negro
Não teve pai pra lhe sustentar
Não conheceu os carinhos de uma mãe:
Só arranhões, no corpo desnudado,
Só a angústia, no coração a sangrar.


Os olhares na rua
Atestam que o preconceito não morreu
E vive entranhado na sociedade
Condenando aquele menino
A ser réu sem liberdade


Menino negro
Não entrou na roda
Mas, com a força de seus braços,
Fez a roda girar.


Acorda Brasil,
Teu filho negro é quem te fala:
_ Não transforme o coração do mundo
Em uma grande e fria senzala!


(José Carlos Vaz Souza Miranda)

LEITURA MULTIMIDIAL

Música : PALMARES
NATIRUTS
A cultura e o folclore são meus
Mas os livros foi você quem escreveu
Quem garante que palmares se entregou
Quem garante que Zumbi você matou
Perseguidos sem direitos nem escolas
Como podiam registrar as suas glórias
Nossa memória foi contada por vocês
E é julgada verdadeira como a própria lei
Por isso temos registrados em toda história
Uma mísera parte de nossas vitórias
É por isso que não temos sopa na colher
E sim anjinhos pra dizer que o lado mal é o candomblé
A energia vem do coração
E a alma não se entrega não
A energia vem do coração
E a alma não se entrega não
A influência dos homens bons deixou a todos ver
Que omissão total ou não
Deixa os seus valores longe de você
Então despreza a flor zulu
Sonha em ser pop na zona sul
Por favor não entenda assim
Procure o seu valor ou será o seu fim
Por isso corre pelo mundo sem jamais se encontrar
Procura as vias do passado no espelho mas não vê
E apesar de ter criado o toque do agogô
Fica de fora dos cordões do carnaval de salvador
A energia vem do coração
E a alma não se entrega não
A energia vem do coração
E a alma não se entrega não

LEITURA MULTIMIDIAL


DICA: PRODUÇÃO DE TEXTOS SOBRE RELAÇÕES ETNICO- RACIAIS

LEITURA MULTIMIDIAL

LEITURA MULTIMIDIAL

Leitura Multimidial


DICA: Montagem de poesia , Poemas , releitura da foto usando figuras de linguagem.

Leitura Multimidial

MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA

(Ana Maria Machado)


Era uma vez uma menina linda, linda.
Os olhos pareciam duas azeitonas pretas brilhantes, os cabelos enroladinhos e bem negros.
A pele era escura e lustrosa, que nem o pelo da pantera negra na chuva.
Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com laços de fita coloridas.
Ela ficava parecendo uma princesa das terras da áfrica, ou uma fada do Reino do Luar.
E, havia um coelho bem branquinho, com olhos vermelhos e focinho nervoso sempre tremelicando. O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele tinha visto na vida.
E pensava:
- Ah, quando eu casar quero ter uma filha pretinha e linda que nem ela...
Por isso, um dia ele foi até a casa da menina e perguntou:
- Menina bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:­
- Ah deve ser porque eu caí na tinta preta quando era pequenina...
O coelho saiu dali, procurou uma lata de tinta preta e tomou banho nela.
Ficou bem negro, todo contente. Mas aí veio uma chuva e lavou todo aquele pretume, ele ficou branco outra vez.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual é o seu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
- Ah, deve ser porque eu tomei muito café quando era pequenina.
O coelho saiu dali e tomou tanto café que perdeu o sono e passou a noite toda fazendo xixi.
Mas não ficou nada preto.
- Menina bonita do laço de fita, qual o teu segredo para ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:­
- Ah, deve ser porque eu comi muita jabuticaba quando era pequenina.
O coelho saiu dali e se empanturrou de jabuticaba até ficar pesadão, sem conseguir sair do lugar. O máximo que conseguiu foi fazer muito cocozinho preto e redondo feito jabuticaba. Mas não ficou nada preto.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha?
A menina não sabia e... Já ia inventando outra coisa, uma história de feijoada, quando a mãe dela que era uma mulata linda e risonha, resolveu se meter e disse:
- Artes de uma avó preta que ela tinha...
Aí o coelho, que era bobinho, mas nem tanto, viu que a mãe da menina devia estar mesmo dizendo a verdade, porque a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os avós e até
com os parentes tortos.E se ele queria ter uma filha pretinha e linda que nem a menina,
tinha era que procurar uma coelha preta para casar.
Não precisou procurar muito. Logo encontrou uma coelhinha escura como a noite, que achava aquele coelho branco uma graça.
Foram namorando, casando e tiveram uma ninhada de filhotes, que coelho quando desanda
a ter filhote não para mais! Tinha coelhos de todas as cores: branco, branco malhado de preto, preto malhado de branco e até uma coelha bem pretinha.
Já se sabe, afilhada da tal menina bonita que morava na casa ao lado.
E quando a coelhinha saía de laço colorido no pescoço sempre encontrava alguém que perguntava:
- Coelha bonita do laço de fita, qual é o teu segredo para ser tão pretinha?
E ela respondia:
- Conselhos da mãe da minha madrinha...

sexta-feira, 27 de maio de 2011

ABAPORU



Fizeste-me ser superior
Com pouca vontade própria
perdido neste mundão
exposto a tanta beleza
solo fértil e natureza
desabrocham lá no meu sertão

Onde buscaste inspiração?
retratou-me com tanto encanto
Em meus pés grande potência
Mostrando também a inteligência
Que trago no meu semblante.

Deve ser na bela paizagem
Rabiscada em sua grandeza
e que desperta tanta nobreza
Neste ser superior
que carrega com louvor
A imagem de homem forte
Capaz de enfrentar o mundo
Abandonado a própria sorte...


Regina

segunda-feira, 23 de maio de 2011

CONTO: A CARTOMANTE


A CARTOMANTE
               Rita tenta justificar a Camilo sua atitude insana através do pensamento de Hamlet: Há mais coisas entre o céu e a terra do que nossa vã filosofia. Este, ria dela pois Rita teria ido consultar-se em uma cartomante no dia anterior.
             - Os homens são assim...-  justificava-se Rita. – Pois sabe que ela adivinhou tudinho... cheguei lá e ela logo foi me dizendo: “ A senhora gosta de uma pessoa...”, disse que sim e ela logo foi dizendo que era pra eu ficar tranqüila pois o meu medo era infundado.
              - Estás enganada... ria Camilo.
              - Não ri de mim Camilo. Tu sabe o que eu estou passando.
              Camilo entrelaçou- lhe as mãos e olhou fixamente em seus olhos. Jurou que a amava e que não havia motivo para preocupar-se, mas que havia sido tola em ir até a cartomante pois alguém poderia ter visto e Vilela ficaria sabendo.
              - Imagina... tive cuidado ao entrar na casa.
              - Onde fica esta mulher?
              - Aqui pertinho. Mas não te preocupa... a rua estava deserta na hora em que fui até lá.
              Camilo ria:
              - Tu realmente acredita no que ela te disse?
              Foi aí que Rita justificou-se através de Hamlet. Se ele não acreditava... problema dele. A cartomante havia adivinhado tudinho. Agora Rita sentia-se tranqüila e satisfeita.
              Camilo até que ia repreender Rita novamente mas lembrou-se de suas crendices de criança.
              Separaram-se contentes. Rita estava certa de seu amor correspondido e Camilo feliz por ver o quanto Rita estava se arriscando por ele. Dirigiram-se a casa em que se encontravam escondidos, cada um por uma rua para não dar na vista.
              Camilo, Rita e Vilela conheciam-se já a algum tempo. Camilo e Vilela eram amigos de infância. Separaram-se na adolescência e voltaram a encontrar-se depois de adultos. Camilo era funcionário público e Vilela advogado.
              Após um curto período de convivência Camilo já percebia sua ardente paixão por Rita. Combinavam-se muito: liam os mesmos livros... jogavam xadrez e damas ... Camilo logo tentou fugir desta paixão porém Rita estava sempre próxima e cheia de chamegos. A insanidade falou mais alto e a paixão deixou-os cegos para o mundo.
              Porém, um dia Camilo recebeu uma carta anônima que o deixou preocupado pois seu segredo era conhecido. Foi neste dia que Rita resolveu procurar a cartomante para certificar-se das verdadeiras intenções de Camilo pois este havia se distanciado da convivência harmônica dos amigos.
              Após algumas semanas e o recebimento de mais duas ou três cartas anônimas , Camilo recebeu um chamado de Vilela que praticamente lhe ordenava que comparecesse a sua casa. Este, temendo ter sido descoberto por Vilela, já ia imaginando a cena que encontraria ao chegar a casa dele. Ansioso tentava arrumar justificativas as possíveis perguntas que seriam feitas por Vilela.
              Estava tão absorto em seus devaneios que nem percebeu o que estava acontecendo. Quando deu por si estava parado , bem próximo a casa da cartomante. Como precisava acalmar-se, recuperar a confiança em si próprio, resolveu consultá-la.
              Chegando lá, a cartomante foi logo dizendo:
              - O senhor está muito assustado. Quer saber o que irá acontecer...
              A cartomante barralou as cartas e estendeu sobre a mesa. Logo revelou-lhe que não tinha nada a temer, porém era necessário ter muita cautela. Falou-lhe de seu grande amor e da beleza da mulher que ele amava.
             Quando terminou Camilo tratou de agradecer e pagar-lhe a consulta. estava tranquilo e feliz, pronto para encontrar-se com o amigo Vilela.
             Saindo da casa, tratou de tomar a condução e seguir seu caminho, agora mais leve, tranquilo e até quase feliz. No caminho tratou de arquitetar uma boa desculpa para explicar sua ausência ao amigo.
             Ao chegar a casa de Vilela, foi logo convidado a entrar e conduzido a um cômodo da casa. Percebeu a fisionomia descompensada do amigo, mas não teve tempo de questionar-lhe pois logo avistou o corpo de Rita todo ensanguentado caido no tapete e de imediato sentiu a dor de uma bala atravessando-lhe o peito. Tudo estava consumado.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

união das linguagens visual auditiva e verbal

A música é otima para relaxar os alunos e ao mesmo usar para contar uma história bem bacana onde eles possam se imaginar no mundo dos sonhos.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

BRINCANDO COM A POESIA.

             A arte de despertar o interesse pela leitura começa , no berço, no colo da mãe com as canções de ninar... Talvez antes, durante a própria gestação, com leituras expressivas e belas declarações de amor de mãe para filho. O encantamento permanece durante a infância quando nos utilizamos dos trava línguas para a aprendizagem e aperfeiçoamento da fala do infante. Após , o uso das quadrinhas, dos jogos de coordenação motora cantados ( famosos bate mão) como por exemplo o " escravos de Jó" , as canções com mímica fazem com que a criança crie o gosto pela poesia. A escola encontra dificuldade na seqüência deste trabalho que até uma mãe analfabeta faz com carinho e dedicação. Como dar continuidade a este maravilhoso trabalho com poesia e poemas em sala de aula e nas bibliotecas ??? Que metodologia utilizar para encantar o leitor???
              Todos nós sabemos que não existe uma "receita pronta"  a qual devemos seguir.O que existe de fato  são idéias e sugestões de professores, escritores, pesquisadores, pedagogos, entre outros. Em primeiro lugar devemos nos considerar educadores , em toda nossa essência.Se nos considerarmos apenas professores, enquanto transmissores de conhecimento, teremos dificuldade de seguir o trabalho que deve iniciar na família.Para que o professor possa trabalhar poesia, primeiramente ele deve  gostar de poesia.Ele precisa  começar com pequenas sugestões de trabalho, tentando direcionar atividades lúdicas e criativas.Em um momento seguinte vai aumentando o grau de complexidade, fazendo com que aos poucos os alunos criem gosto pelo trabalho.
               Neste universo educacional em que vivemos, não há regras nem receitas prontas. Este fato vem comprovar a individualidade de cada pessoa, jamais vamos conseguir cativar a todos os educandos com os mesmos métodos, com os mesmos estilos de poesia, para tanto variar os estilos, utilizar letras de músicas, variar as formas de apresentação, deve ser algo que venha facilitar o trabalho com poesia.
               A teoria é primordial.Porém a prática que é o legal!
Fui ler um livrinho pra minha filha e me apaixonei pelas pesias.

O Vôo da Violeta
A violeta saltou
da floreira
do último andar.
até chegar na calçada
ela aprendeu a voar.(Kalunga)
A borboleta Alexandra
A borboleta Alexandra
Voou no parque e deu banda
Usou uma bota prateada
Rodou e dançou uma lambada.
A borboleta Alexandra
Quis dançar uma ciranda.
(Kalunga)
* Pedir para que os alunos ilustrem estas poesias é uma atividade legal!!

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Diversidade Linguística

O Cacetinho

Tenho uma prima São Paulina, chamada Adriana. Nas férias de verão, resolveu vir me visitar e passou uma semana lá em casa. Em alguns momentos pedia que ela me ajudasse com minha filha, a Rafaela.
Querendo que ela desse algo para Rafaela comer, enquanto lavava roupas, eu disse:
- Pegue um cacetinho no armário e dê a Rafaela.
Ela respondeu:
- Um cacetinho! ?! ?! ? Queres que eu dê um cacetinho nela! ?! ?! ? ? ?
Eu respondi:
_ Sim, claro. Ela está com fome.
Adriana:
- Queres que eu bata na Rafaela, só porque ela está com fome.
Eu:
- Bater! ?! ?! ? Que é isso? ? ? ? ? ?
Falei pra você dar um pãozinho, chamado cacetinho, para ela comer, que está no armário da cozinha.
Adriana:
- Minha Nossa!!!!!!!!!!! Desculpe prima!!!!!!!!!!! Não queria dizer isto! Em São Paulo chamamos este tipo de pão de “pão francês”. Vocês aqui do sul, inventam cada coisa. Coitada da Rafaela, que só queria comer o cacetinho dela.

Autores: grupo 2

segunda-feira, 25 de abril de 2011

PARA REFLETIR

DÚVIDA OU CONFIANÇA?

Contam que um alpinista, desesperado por conquistar uma altíssima montanha, iniciou sua escalada depois de anos de preparação. Como queria a glória só para ele, resolveu subir sem companheiros.
Durante a subida foi ficando tarde e mais tarde, e ele não havia se preparado para acampar, sendo que decidiu seguir subindo...e por fim ficou escuro. A noite era muito densa naquele ponto da montanha, e não se podia ver absolutamente nada. Tudo era negro, visibilidade zero, a lua e as estrelas estavam encobertas pelas nuvens.
Ao subir por um caminho estreito, a apenas poucos metros do topo, escorregou e precipitou-se pelos ares, caindo a uma velocidade vertiginosa. O alpinista via apenas velozes manchas escuras passando por ele e sentia a terrível sensação de estar sendo sugado pela gravidade. Continuava caindo...E em seus angustiantes momentos, passaram por sua mente alguns episódios felizes e outros tristes de sua vida.
Pensava na proximidade da morte, sem solução...De repente, sentiu um fortíssimo solavanco, causado pelo esticar da corda na qual estava amarrado e presa nas estacas cravadas na montanha. Nesse momento de silêncio e solidão, suspenso no ar, não havia nada que pudesse fazer e gritou com todas as suas forças:
- MEU DEUS, ME AJUDA !!! De repente, uma voz grave e profunda vinda dos céus lhe respondeu:
- QUE QUERES QUE EU TE FAÇA?
- Salva me meu DEUS !!!
- REALMENTE CRÊS QUE EU POSSO SALVÁ-LO?
- Com toda certeza Senhor !!!
- ENTÃO CORTA A CORDA NA QUAL ESTÁS AMARRADO...Houve um momento de silêncio; então o homem agarrou-se ainda mais fortemente à corda.
Conta a equipe de resgate, que no outro dia encontraram o alpinista morto, congelado pelo frio, com as mãos agarradas fortemente à corda...A APENAS DOIS METROS DO SOLO...

O ESPÍRITO DOS CURSOS EAD



O trabalho em equipe vem sendo cada vez mais valorizado em um mundo globalizado. Os cursos EAD representam o exemplo de que juntos somos mais fortes e produzimos mais.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

LETRA DA MÚSICA : METAMORFOSE AMBULANTE

Prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Eu quero dizer
Agora, o oposto do que eu disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
É chato chegar
A um objetivo num instante
Eu quero viver
Nessa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
Eu vou lhe desdizer
Aquilo tudo que eu lhe disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo

Clip da musica Metamorfose Ambulante- Raul Seixas

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sexta-feira, 8 de abril de 2011

EM ANEXO O PROJETO AUTOR PRESENTE DESENVOLVIDO EM 2010 NA NOSSA ESCOLA

ESCOLA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA EUGENIO FRANTZ

PROJETO DE LINGUA PORTUGUESA

CERRO LARGO

2010

1. IDENTIFICAÇÃO

1.1 TÍTULO: Projeto Autor Presente

1.2 ESCOLA: Escola Estadual de Educação Básica Eugênio Frantz

1.3 ÁREA EXECUTORA: Letras

1.4 CLIENTELA: Alunos do Ensino Fundamental e Médio.

1.5 DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Língua Portuguesa e Literatura

1.6 PERÍODO: Abril a Outubro de 2010

1.7 COORDENADOR GERAL: Liane Seibert e Neides Bolzan

1.8 COLABORADORES: Rosimeri Kutzner, Nelsi Luft, Beno Seibert, Aline Serena Spies, Elisângela Rech e Inês Scheid Backes.

2. OBJETIVOS

2.1 GERAL

O objetivo principal do projeto é estabelecer uma parceria entre professor-escritor-aluno para buscar a valorização da leitura e a formação de novos leitores e produtores de texto. É importante ressaltar que, além de mobilizar professores e alunos em torno da leitura e produção de textos, o projeto Autor Presente promove escritores iniciantes e consolida carreiras literárias, o que movimenta o mercado editorial.

2.2 ESPECÍFICOS

- Incentivar a leitura de textos jornalísticos e literários, essencialmente expositivo-argumentativos tais como editoriais, críticas jornalísticas e artigos de opinião, além de reportagens, crônicas e romances, que são estruturas narrativas;

- Reconhecer a estrutura desses tipos de textos;

- Produzir textos dessas modalidades

- Publicar os textos produzidos no jornal da escola ou jornal local ou mesmo no mural do colégio.

3. JUSTIFICATIVA

A realização do presente projeto se justifica na necessidade de se conhecer, cada vez mais, as modalidades e os tipos textuais para se obter um bom desempenho como produtor dos mesmos, seja em sala de aula, pela cobrança dos professores, seja fora dela, como uma exigência do mercado de trabalho, o qual demanda profissionais que saibam ler e interpretar com segurança e, principalmente, que produzem textos coesos e coerentes, nos quais se possa perceber uma tomada de posição em relação ao assunto discutido, além de demonstrar capacidade de criar, inovar, contribuir com idéias úteis ao seu local de trabalho.

4. ABRANGÊNCIA

Alunos do ensino fundamental e médio.

5. OPERACIONALIZAÇÃO

- Seleção de textos publicados pelos contistas e romancistas;

- Seleção de textos publicados pela jornalista;

- Leitura e discussão dos textos;

- Análise da estrutura dos textos: críticas jornalísticas, artigos de opinião, editoriais, reportagens, contos, crônicas e romances;

- Produção de textos em sala de aula observando-se as estruturas estudadas;

- Confecção de painéis para exposição dos textos.

6. RECURSOS HUMANOS

- Autora – Jornalista Silvia Dewes;

- Autores, Contistas e Romancistas Nelson Hoffmann e Rui Nedel.

- Professores de Língua Portuguesa e Literatura.

- Alunos das turmas de Ensino Fundamental e Médio.

7. RECURSOS MATERIAIS

- Jornais;

- Revistas;

- Internet;

- Livros Didáticos;

- Livros Literários.

8. CULMINÂNCIA

A Culminância do projeto dar-se-á com a vida dos escritores e jornalistas à escola quando será feita a exposição dos trabalhos produzidos e promover-se-á um “bate-papo” com os alunos envolvidos, tendo como ponto de partida os textos da autora, na primeira quinzena de outubro de 2010.

quinta-feira, 31 de março de 2011

PENSAMENTO DO DIA!!!

“ TRANSFORMAR O SER HUMANO EM UM  SER APRENDENTE, AGENTE DE SUA PRÓPRIA APRENDIZAGEM É O PRINCIPIO BÁSICO DA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA”

AO MESTRE COM CARINHO

Ao Mestre Com Carinho

Quero aprender sua lição
Que faz tão bem pra mim
E agradecer de coração
Por você ser assim

Legal ter você aqui
Um amigo em que eu posso acreditar
Queria tanto te abraçar

Pra alcançar as estrelas não vai ser fácil
Mas se eu te pedir
Você me ensina como descobrir
Qual é o melhor caminho

Foi com você que eu aprendi
A repartir tesouros
Foi com você que eu aprendi
A respeitar os outros

Legal ter você aqui
Um amigo em que eu posso acreditar
Queria tanto te abraçar

Pra mostrar pra você
Que eu não esqueço mais essa lição
Amigo eu ofereço essa canção
Ao mestre com carinho

Pra mostrar pra você
Que eu não esqueço mais essa lição
Amigo eu ofereço essa canção
Ao mestre com carinho

PROJETO : ESTIMULANDO A PRÁTICA DA LEITURA

TÍTULO
Estimulando a Prática da Leitura correta

JUSTIFICATIVA
A finalidade deste projeto consiste em propor aos educandos do 2º ano dos 9 anos a forma correta de juntar letras, formar palavras e frases, nua leitura dinâmica, seqüenciada e prazerosa.
Quando chegam à escola, a maioria das crianças ainda não decifra códigos usados no sistema de leitura e escrita. É trabalho da escola e, em especial, dos educadores, proporcionar à criança o domínio da linguagem padrão, pois se acredita que o bom leitor se torna no futuro um cidadão mais consciente, com uma visão mais ampla do mundo, transformando a si e a sociedade na qual vive.
Ler não é apenas um ato mecânico, e aprender a ler não é só adquirir um novo código. É muito importante que, aprendendo a ler, o aluno se emocione e se integre a esse mundo, sentindo muito prazer em praticar e desenvolver o hábito da leitura. O mediador e incentivador desta leitura acontecer é o professor.
O hábito da leitura deve desenvolver-se naturalmente, de modo espontâneo e tranqüilo, mas acima de tudo interessante, para que possa ir aos poucos se solidificando e ganhando um especial espaço na vida diária dos alunos. Para que este hábito se torne eficaz, é básico e necessário que a escola assuma seu papel de formadora e construtora de ótimos leitores. É através da leitura que o ser humano terá acesso aos bens culturais já produzidos e registrados pela escrita e abrir as portas para a compreensão do mundo que cerca o aluno.
Segundo Paulo Freire, a leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não pode prescindir da continuidade da leitura daquela linguagem a realidade se prendem dinamicamente.
Ler é
“ver o que está escrito; interpretar por meio da leitura; decifrar; compreender o que está escondido por uma sigla exterior; descobrir. Todas estas definições finalmente implicam a existência de um leitor, de um código e de um autor. (GADOTTI, p.08).

Ler não é apenas passar os olhos por algo escrito. Ler significa ser questionado e questionar o mundo; significa relacionar a satisfação proporcionada pela resposta com o custo da pesquisa realizada no texto; é explorar a escrita; há atribuição de um significado ao texto escrito.
“A leitura da palavra é sempre precedida da leitura do mundo”, afirma Freire (1994, p.6). E aprender a ler, a alfabetizar-se, a produzir textos, é aprender a fazer a leitura do mundo, associar o texto ao contexto social a que se refere, numa relação viva que associa leitura, linguagem e realidade. Com isso se pretende que os educandos expandam seus conhecimentos, aperfeiçoem suas ações e estimulem sua curiosidade levando-o a um conhecimento ilimitado.
Verificando que os alunos observados do 2º ano tem pouco contato com a leitura no ambiente familiar e nas aulas apresentam dificuldade em juntar letras para acontecer a leitura correta e posteriormente a escrita, procurou-se criar e executar um projeto com atividades diversas que venham de encontro do despertar em cada aluno, a leitura correta e o gesto do ler diário, tanto na escola como no seio familiar.

OBJETIVO GERAL
Estimular a prática prazerosa da leitura correta.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Estimular o gosto pela leitura vivenciando emoções, fantasias e imaginação;
- Desenvolver as capacidades das habilidades lingüísticas: falar, executar, ler, desenhar e escrever;
- Posicionar-se criticamente diante dos textos lidos, reconhecendo conteúdos neles vivenciados;
- Ler palavras, frases e textos, atribuindo-lhes os sentidos adequados;
- Enriquecer o vocabulário melhorando sua estrutura gramatical;
- Construir novos significados sobre os conteúdos de aprendizagem propostos;
- Desenvolver naturalmente hábitos diários da leitura;
- Despertar o prazer pela leitura através de diversas fontes bibliográficas;
- Praticar leituras orais com desenvoltura e expressão;
- Oportunizar a escrita correta;
- Interpretar de forma oral e escrita diversos temas lidos;
- Estimular a atenção e o raciocínio;
- Desenvolver habilidades de observar, comparar, descrever, classificar e seqüênciar;
- Valorizar a família e a escola;
- Praticar hábitos de higiene.

CONTEÚDOS
Desejando proporcionar materiais adequados e um ambiente propicio para a prática da leitura correta e prazerosa, os critérios a seguir relacionados serão propostos e cevados a efeito. São eles:
- Aprimoramento da leitura e escrita;
- Leitura, compreensão e interpretação;
- Elaboração de frases;
- Formação e separação de silabas;
- Música, pintura, cantos, recortes, colagens e dobraduras;
- Oralidade;
- Habilidades motoras;
- Jogos e brincadeiras;
- Leitura e escrita de números até cem;
- Antecessor e sucessor;
- Números pares e impares;
- Dezena e centena;
- Adição e subtração;
- Importância da família e escola;
- Datas comemorativas;
- Dias da semana;
- Estações do ano;
- Hábitos de higiene.

METODOLOGIA
Acredita-se que é na escola, na sala de aula, que se propicia o ambiente privilegiado para a aprendizagem e a prática da leitura correta. O educador tem a tarefa de observar, planejar e proporcionar ambientes, bibliografias, e atividades orais e escritas que conduzam as crianças a mergulhar em um mundo maravilhoso de contos de fadas, proporcionando a liberdade de expressão.
Cabe também ao educador consciente a responsabilidade de introduzir na criança que a leitura é uma fonte inesgotável de conhecimento e que ela pode acontecer desde uma simples diversão, fazendo leitura de histórias, pesquisas bibliográficas e Internet.
Conforme diz Bamberger (1995, p.31),

“A pessoa que sabe ler não só viaja para outros paises, como também no passado, no futuro, no mundo da tecnologia, na natureza, no espaço externo. Também descobre o caminho para a parte mais intima do coração humano e possa conhecer melhor os outros.”

A leitura é um mundo de sonhos e desafios que nos trazem o novo, o desconhecido e a possibilidade de encontrar os elos que vêem as faces do mundo para podermos compreendê-las. Ler é textualizar, é compreender o mundo fora das paredes da escola.

Ler para as crianças, ler junto com as crianças, permitir que todas leiam, que escolham seus livros, seus estilos, que desistam do livro que inicialmente pensaram ler, que peguem mais de um livro ao mesmo tempo, que se emocionem, que leiam em voz alta, que silenciam, que freqüentem bibliotecas [...], que contem e leiam histórias para os outros, mais e muito mais. Todas estas atividades envolvem alunos e professores, nas fascinantes viagens que o universo da leitura nos propicia. (BRASIL, 1999, p.124).

AVALIAÇÃO
Em matéria de avaliação, assunto sempre polêmico, a preocupação dos educadores não deve ser apenas em como avaliar e o que fazer com os resultados que dela se obtém, mas saber usando-a, o que se pode fazer pelo aluno, de modo que possa atingir em sua plenitude a condição de pessoa.
 A avaliação faz parte do nosso cotidiano, enquanto pessoas; não há então porque não exercitá-la na escola, desde as séries iniciais.

A avaliação é inerente e imprescindível, durante todo o processo educativo que se realiza em constante trabalho de ação-reflexão-ação, porque educar é fazer ato de sujeito, é problematizar o mundo em que vivemos para superar contradições [...] e recriá-lo constantemente. (GADOTTI, 1984, p.90)

Avaliar implica a disposição de escolher. É a possibilidade de tornar uma situação da forma como ela se apresenta; satisfatória ou insatisfatória, agradável ou desagradável, bonita ou feia. Avaliar um educando é acolhê-lo no seu ser e no seu modo de ser, como está e a partir daí decidir o que fazer. A disposição em acolher é um estado psicológico oposto à exclusão.
O ato de avaliar não impositivo é um ato dialógico, amoroso e construtivo. É um ato auxiliar de uma vida melhor. Conforme Rabelo:

Uma avaliação só é produtivamente possível se realizada como um dos elementos de um processo de ensino e de aprendizagem [...]. As alterações no processo de avaliação poderão conduzir a uma transformação no processo de ensinar.

Na avaliação escolar, além de acolher um ser humano, diagnosticar e planejar, precisa-se levar em consideração a proposta pedagógica da escola baseada nos dominós cognitivo, psicomotor, afetivo e social do educando. “O ato avaliativo só se completará com a tomada de decisão do que fazer com a situação diagnosticada”.
Sabe-se que a avaliação não se encerra, não é neutra, ela indica caminhos mais adequados e satisfatórios para uma ação que está em curso. Portanto, este projeto será considerado satisfatório se os educando conhecerem e diferenciarem o alfabeto, aprimorarem a leitura e a escrita, compreenderem e interpretarem corretamente, seqüenciarem a numeração e cálculos, valorizarem sua família e escola onde estão inseridos, praticarem hábitos de higiene alimentar e corporal, demonstrarem mais maturidade e habilidade em todas as atividades educativas.
Esta avaliação acontecerá diária e constantemente, através de observações, ditados, oralidade e correções necessárias visando ajudar, incluir o educando na aprendizagem aprovativa.
Conforme a proposta político-pedagógica desta escola, a avaliação deverá ser coerente com ela e com o trabalho realizado pelo professor em sala de aula considerando as atividades educativas, a construção do conhecimento e a aquisição de competências. “Na avaliação não há submissão, mas liberdade. Não há medo, mas espontaneidade e busca. Não há chegada definitiva, mas travessia permanente, em busca do melhor. Sempre!”






















BILIOGRAFIA

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BATITUCI, Graça. A maneira lúdica de ensinar. Minas Gerais: FAPI, 2001. V. 4.

CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetizando sem o bá-bé-bi-bó-bu. São Paulo: Scipione, 1999.

CAPUTO, Ruth Rozendo. Ciranda das Letras. São Paulo: Ciranda Cultural, 2007.

MENDONÇA, Waldirene Dias. Alfabetização silábica: um novo olhar e um novo fazer!. Minas Gerais: Claranto Editora, 2007.

MORI, Iracema. Viver e Aprender: Matemática. São Paulo: Saraiva, 2004.

PASSOS, Célia; SILVA, Zeneide. Eu gosto de Matemática. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1996.

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